

Mont Saint Michel
By Carina Greco
ONDE FICA A COZINHA?
Por Carina Greco
02/04/21
Que tal “reescrever” no nosso “imaginário ideológico” alguns “conceitos” ligados a autocrítica, atualização e negacionismo.
Se queremos sobreviver neste mundo temos que observar os subterfúgios que as “aves de rapina” que controlam as massas usam para dominá-lo.
O Vaticano, como consequência da decadência do cristianismo procurou se atualizar. Após a renúncia de Bento XVI escolheu em 2013 o primeiro Papa Jesuíta e Sul-americano que com seus ares liberais, humanistas e permissivos encantou e resgatou muitos fiéis. Estampando na Praça São Pedro aquela fotografia do “manotazo” ao melhor estilo Maradona, de quem se afoga em águas profundas.
Ainda lembro que nesse dia eu pensei: “Deus é brasileiro” e o “Papa Argentino”! Oh my God!! Caí na gargalhada, mas sem esquecer as lembranças da minha adolescência onde já tinha ouvido que JB tinha as suas mãos sujas por colaborar com a ditadura Argentina.
Hoje, penso novamente no genocídio em nome de Deus nas mãos dos Jesuítas, nos segredos dos “Carbonari” e mercadores de Veneza, na partida de Colombo de Genova, no peso histórico da maior área de conflito no Oriente Médio, na “pata” dos Impérios pisando a cabeça de quem não compactua com eles, na máfia dos laboratórios, multinacionais, no “opio” das religiões etc., etc.
“Não cala” a pergunta: que poderes estão por trás de tudo isso?
“Conspirações” podem ser ouvidas no arrulho dos “pombos na praça”. Coloquemos atenção no farfalhar das suas asas. Não podemos deixar que “pseudo ideologias” nos tapem os olhos! Estamos numa mudança de época e não só num momento de mudança.
A primeira palavra que devemos ensinar na disciplina “história” é anti-imperialismo.
Os impérios são realmente muito perigosos.
Hoje os norte-americanos se aferram mais do que nunca a ideia do agonizante “sonho americano”. Talvez seus “governantes” façam como os gatos com seus donos e cacem alguns ratos para acalmar os ânimos de uma sociedade que deixa de ser na sua maioria “anglo saxônica” dando lugar ao “sangue misturado negro-latino”.
Que se cuide o Tio Sam pois vem aí os dragões que queimarão sua barba e colocarão fogo no parquinho!
O que esperar da América Latina com suas veias mais abertas do que nunca e troféu do jogo de cabo de guerra dos Impérios?
Enquanto isso, mergulhamos numa suposta pandemia e não temos mais tempo para “autocríticas” e “políticas”.
Não esqueçamos das primeiras imagens “Dantescas” de Wuhan, das pessoas morrendo na rua sob o olhar dos médicos e policiais vestidos de astronautas.
O que mudou? Se aqueles que fabricam as vacinas inventam as doenças e aqueles que vendem armas "materializam" as guerras.
Meu sonho é “latino-americano”, gostaria de que tivessem a mesma urgência para fabricar a vacina contra a fome, pobreza, miséria e ignorância.
Mais a final quem são os negacionistas?
O lado A viaja na bactéria da maionese e o lado B se afunda em uma polarização ridícula que só leva a estagnação.
As terras planas se confrontam com as redondas.
Caímos na cilada novamente. Teremos que fazer um “trabajo chino” * para sair.
Olhos bem abertos! pois os dragões têm mais de 6000 anos de história. Os grandes navegadores ingleses se aventuram silenciosamente no mar. E os Russos selam alianças.
E se já assistimos esse filme antes, lembremos que nesta versão atualizada a tecnologia supera qualquer sonho e que com certeza temos alguém mais “de fora” botando a colher no Caldeirão da Terra.
E falando em caldeirão, sabemos que sempre se cozinham os planos de domínio em locais que jamais suspeitaríamos.
Por isso eu pergunto: Alguém sabe onde fica a cozinha?
*Ditado em espanhol que significa “trabalho difícil e minucioso”







